As campanhas desenvolvidas na cidade de São
Miguel dos Campos, pelos órgãos de trânsito, são realizadas em benefício da
população? Quem são os interessados nessas ações? O que poderia/deveria mudar? Como
o transporte público é avaliado por seus usuários?
Inicialmente,
pode aparentar não haver muito sentido na conexão entre as investidas de
responsáveis pelo trânsito da cidade e o transporte público que é oferecido a
seus habitantes, mas os temas estão diretamente ligados, desde as
responsabilidades até a negligência que caracteriza a administração pública, há
décadas, nesse setor.
Recentemente, há uma preocupação generalizada, em São Miguel dos Campos, entre motoqueiros, essencialmente se são mototaxistas. O temor consiste em não ser flagrado por agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) sem capacete, motoqueiro ou passageiro. Os motoqueiros são o “bode expiatório” do órgão citado e do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRV), pois há uma investida extremamente rigorosa sobre esse tipo de locomoção, através de multas e apreensões. Até determinado ponto, não há o que se discutir, visto que a fiscalização dos meios de transporte é parte da função de SMTT e BPRV, de modo que a segurança da população seja assegurada. Porém, porque a fiscalização se limita a duas rodas? É natural compreender que os carros - cujos acidentes vitimam bem mais do que motos – mereçam essa ostensiva atenção. E o que dizer do transporte público de [micro] ônibus e vans? É comum que as vans que fazem transporte coletivo em São Miguel dos Campos realizem seu itinerário com gente saindo pela janela. É mais comum ainda que um micro ônibus: seja conduzido enquanto o motorista faz a cobrança aos passageiros; que os mesmos não possuam sequer uma “cigarra”, possibilitando ao passageiro informar que vai descer no ponto seguinte; que quebrem, inclusive com pneu estourado, com excesso de passageiros, no meio da ladeira. Onde está a qualidade desses serviços – uma das frustrações causadas com a atual administração municipal, que prometeu resolver o problema? E o essencial quando tratamos desse assunto: segurança? Por que SMTT e BPRV não abordam esses veículos, multam e recolhem? Apenas motoqueiros oferecem risco para as pessoas? Em que nível de gravidade, se considerarmos uma van superlotada ou um ônibus velho e mau conservado?
Recentemente, há uma preocupação generalizada, em São Miguel dos Campos, entre motoqueiros, essencialmente se são mototaxistas. O temor consiste em não ser flagrado por agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) sem capacete, motoqueiro ou passageiro. Os motoqueiros são o “bode expiatório” do órgão citado e do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRV), pois há uma investida extremamente rigorosa sobre esse tipo de locomoção, através de multas e apreensões. Até determinado ponto, não há o que se discutir, visto que a fiscalização dos meios de transporte é parte da função de SMTT e BPRV, de modo que a segurança da população seja assegurada. Porém, porque a fiscalização se limita a duas rodas? É natural compreender que os carros - cujos acidentes vitimam bem mais do que motos – mereçam essa ostensiva atenção. E o que dizer do transporte público de [micro] ônibus e vans? É comum que as vans que fazem transporte coletivo em São Miguel dos Campos realizem seu itinerário com gente saindo pela janela. É mais comum ainda que um micro ônibus: seja conduzido enquanto o motorista faz a cobrança aos passageiros; que os mesmos não possuam sequer uma “cigarra”, possibilitando ao passageiro informar que vai descer no ponto seguinte; que quebrem, inclusive com pneu estourado, com excesso de passageiros, no meio da ladeira. Onde está a qualidade desses serviços – uma das frustrações causadas com a atual administração municipal, que prometeu resolver o problema? E o essencial quando tratamos desse assunto: segurança? Por que SMTT e BPRV não abordam esses veículos, multam e recolhem? Apenas motoqueiros oferecem risco para as pessoas? Em que nível de gravidade, se considerarmos uma van superlotada ou um ônibus velho e mau conservado?
Fotos: Alagoasweb
Dia 16
de agosto houve uma dessas blitz, num dos bairros mais prestigiados pela
administração pública miguelense: o Hélio Jatobá; uma localidade que não recebe
muita atenção quando se trata de desenvolvimento estrutural, social e
econômico, no entanto é o primeiro posto quando o assunto é batida policial. Adivinha
o que foi apreendido...