Após a urna eletrônica, o leitor biométrico é a mais recente inovação tecnológica do processo eleitoral brasileiro. O eleitor deve ficar atento ao período de recadastramento.
A justiça eleitoral brasileira tem aprimorado bastante o uso de tecnologias visando garantir a segurança do processo eleitoral do país. Após a urna eletrônica, usada pela primeira vez em todo país nas eleições de 2000, o leitor biométrico é a mais recente inovação do processo eleitoral.
Biometria a Nível Nacional
A biometria teve sua implantação iniciada no ano de 2008, em três municípios: Colorado do Oeste (RO), Fátima do Sul (MS) e São João Batista (SC). Em 2010 essa forma de votação foi estendida, sendo utilizada em 60 cidades de 23 estados. Este ano cadastro dos eleitores está sendo realizado em todo o país, de modo que nas eleições municipais de 2012, cerca de 10 milhões de pessoas votem através da identificação biométrica. Como a digital de cada pessoa é única, esse processo irá garantir ainda mais segurança na identificação do eleitor, que não está isento da obrigatoriedade de apresentar documentos no momento da votação. A expectativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de que todo o eleitorado brasileiro, mais de 136 milhões de pessoas atualmente, use esse sistema a partir de 2018. Nos demos um passo extraordinário com a identificação biométrica dos eleitores [...] a biometria não só aumenta a segurança na identificação do eleitor mas reduz o tempo de votação, destaca Ricardo Lewandowski, presidente do TSE. Para ajudar o eleitor a entender todo o processo envolvido com o uso da biometria pela justiça eleitoral foi criado o site Urna Eletrônica. Nele estão descritas todas as informações referentes a essa tecnologia, além de vídeos e notícias sobre o recadastramento biométrico.
A justiça eleitoral brasileira tem aprimorado bastante o uso de tecnologias visando garantir a segurança do processo eleitoral do país. Após a urna eletrônica, usada pela primeira vez em todo país nas eleições de 2000, o leitor biométrico é a mais recente inovação do processo eleitoral.
Biometria a Nível Nacional
A biometria teve sua implantação iniciada no ano de 2008, em três municípios: Colorado do Oeste (RO), Fátima do Sul (MS) e São João Batista (SC). Em 2010 essa forma de votação foi estendida, sendo utilizada em 60 cidades de 23 estados. Este ano cadastro dos eleitores está sendo realizado em todo o país, de modo que nas eleições municipais de 2012, cerca de 10 milhões de pessoas votem através da identificação biométrica. Como a digital de cada pessoa é única, esse processo irá garantir ainda mais segurança na identificação do eleitor, que não está isento da obrigatoriedade de apresentar documentos no momento da votação. A expectativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de que todo o eleitorado brasileiro, mais de 136 milhões de pessoas atualmente, use esse sistema a partir de 2018. Nos demos um passo extraordinário com a identificação biométrica dos eleitores [...] a biometria não só aumenta a segurança na identificação do eleitor mas reduz o tempo de votação, destaca Ricardo Lewandowski, presidente do TSE. Para ajudar o eleitor a entender todo o processo envolvido com o uso da biometria pela justiça eleitoral foi criado o site Urna Eletrônica. Nele estão descritas todas as informações referentes a essa tecnologia, além de vídeos e notícias sobre o recadastramento biométrico.
O recadastramento começou no primeiro semestre de 2011 e criará no Brasil o maior banco de banco de dados de imagens de impressão digital do mundo. Os chamados Kits Bio, com laptop, câmera digital, scanner, pad (para assinatura digital) e mini-estúdio fotográfico, serão utilizados no recolhimento dos dados de cada eleitor. A leitura das impressões será feita pelo scanner de alta definição, enquanto um programa de computador corrigirá, automaticamente, imperfeições causadas por posicionamento, foco e iluminação das fotos. Um pad será incluído em 2012 na coleta de impressões. Na hora da votação, pouca coisa muda; apenas a identificação do eleitor, que será realizada pela leitura da impressão digital do eleitor, ao invés de ser feita pelo mesário.
O banco de dados biométrico terá fim além do eleitoral, pois servirá também para auxiliar a implantação do Registro de Identificação Civil (RIC), que identificará cada cidadão em vários documentos como identidade, carteira de motorista e passaporte.
Para recadastrar-se o eleitor precisará dirigir-se à um cartório de sua zona eleitoral portando os seguintes documentos:
- Documento de Identificação Original com Foto;
- Título Eleitoral;
- Comprovante de Residência;
- Certificado de Quitação do Serviço Militar (homens);
- CPF (se possuir).
Quem não se recadastrar não poderá votar nas próximas eleições e terá o título cancelado. São dispensadas as pessoas com mais de 70 anos e os jovens entre 16 e 18 anos, ambos sem obrigatoriedade ao voto.
Recadastramento em Alagoas
Duas fases organizam o processo aqui no estado. Na primeira, durante o primeiro semestre, 49 dos 54 cartórios alagoanos foram acionados, onde se incluem os 4 existentes em Maceió. Na segunda etapa os cartórios eleitorais de Arapiraca, São Miguel dos Campos e Palmeira dos Índios passaram a fazer parte da mobilização. Até o dia 19 de outubro Alagoas era a líder em quantidade de recadastramentos, com exatamente 871 185 mil eleitores atendidos, cerca de 46% dos mais de 1,9 milhões de votantes do estado. O eleitorado alagoano é superior ao de Sergipe, por exemplo, que possui mais de 1,4 milhões de eleitores, onde 672 mil foram atendidos pela Justiça Eleitoral até a data citada. Os dois estados são os únicos do país que recadastrarão todos os eleitores até o final do ano. O diretor-geral do TRE/AL, Marcondes Grace Silva, exalta o desempenho de alagoas afirmando que além de termos atendido mais pessoas, o nosso eleitorado a ser recadastrado é o maior do país nesta etapa. Esses números demonstram o excelente trabalho que a Justiça Eleitoral alagoana está fazendo para concluir com sucesso a revisão até o dia 16 de dezembro. Em contraposição ele destaca ainda que apesar de atenderem 11 mil eleitores por dia, mais da metade dos eleitores alagoanos ainda não foram recadastrados. Ampliamos as centrais de atendimento e investimos em material humano e tecnológico para aprimorar o serviço prestado à população e, mesmo assim, há menos eleitores nos postos do que podemos atender, alerta o diretor geral.
São Miguel dos Campos, que faz parte de uma das maiores zonas eleitorais de Alagoas, é um dos municípios que receberá mais investimentos da justiça eleitoral através de mais kits biométricos e servidores para acelerar o atendimento. O atendimento no interior do estado está sendo realizados nos cartórios eleitorais. Na capital há um calendário de atendimento de acordo com a data de nascimento dos eleitores. O presidente do TRE, desembargador Orlando Manso, reconheceu que a qualidade do atendimento não tem sido a ideal e enfrenta problemas como a falta de apoio do governador e do prefeito de Maceió, que haviam se comprometido em auxiliar os trabalhos do tribunal com material humano e não cumpriram a promessa.
Dos 102 municípios alagoanos, 91 passam pelo recadastramento de seus eleitores. Os outros 11 já realizaram o procedimento entre 2009 e 2010. O calendário de recadastramento em todas as zonas eleitorais do estado se estenderá até o dia 16 de dezembro.