Você conhece a origem do Natal? E do Papai Noel? Saiba o que originou a maior comemoração cristã da atualidade.
Para a maioria dos brasileiros o Natal representa o nascimento de Jesus, união, paz e etc. Para outros é um período interessante do ano apenas pela comoção familiar, pois muita gente fica de férias e a reunião com a família é praticamente uma garantia. Cada um comemora, ou não, ao seu modo. A esquisitice está nas razões ou conseqüências dessa comemoração. O Natal, que é tido como uma festa cristã, na verdade é uma versão de uma festa pagã, ou seja, um plágio como tantos outros onde a cultura cristã toma posse das ideias de outro povo e guarda pra si a vanguarda das ações que realiza.
A humanidade comemora esta data antes do nascimento de Jesus anunciado pelo cristianismo, na antiga Babilônia de Ninrode, bisneto de Noé. Ninrode seria o responsável pela construção da Torre de Babel e criador da instituição de ajuntamentos (cidades) e de um sistema econômico que tinha como características fundamentais a competição e o lucro. Casou com Semíramis, sua própria mãe, que depois da morte do filho propagou uma doutrina de sobrevivência de Ninrode como uma entidade espiritual. Segundo ela, um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, simbolizando o despertar de Ninrode para uma nova vida. Afirmava ainda que Ninrode visitava essa árvore no dia de seu aniversário, 25 de Dezembro, e deixava presentes nela. Isso explica o uso do pinheiro como árvore de natal.
Utilizando-se dessa estratégia Semíramis tornou-se, juntamente com seu filho, em figura de adoração, onde Ninrode chegou a ser considerado o messias filho do Rei-Sol, Baal. Esse sistema babilônico foi perpetuando-se em diversas culturas e países com o passar dos tempos. Lugares como Egito, Roma Pagã, China, Japão e Tibete possuem representações para essa adoração bem anteriores ao nascimento de cristo. Mesmo com a adoção do cristianismo como religião principal do império romano, algumas características pagãs muito populares na sociedade romana acabaram persistindo. Desse modo, a tradição do Natal chegou até os costumes de nossa sociedade. Segundo as tradições cristãs, Jesus Cristo nasceu no 7º mês do calendário judaico, isso corresponde aproximadamente ao mês de setembro do calendário cristão. Como não se sabia a data exata, as autoridades religiosas cristãs resolveram adotar o mesmo período das comemorações pagãs ao Deus-Sol, com o objetivo de “cristianizar” essa comemoração. Assim, arranjaram algo para fazer frente às comemorações do solstício de inverno colocando uma celebração cristã (nascimento de Cristo) na mesma época do nascimento de Mitra, o deus persa.
Já o nome Papai Noel é uma referência ao Bispo Nicolau de Mira, que viveu no século V. Segundo a Enciclopédia Britânica ele oferecia dádivas as escondidas às três filhas de um pobre cidadão. Séculos após sua morte o bispo foi canonizado pela igreja católica e virou São Nicolau. Esse hábito incorporou-se ao natal com a figura de Papai Noel, como fazia Saint Klaus oferecendo presentes as escondidas junto as árvores de natal. Como a troca de presentes movimenta bastante o comércio varejista nos dias atuais, é um excelente estímulo ao consumismo desenfreado de nossa sociedade.
Esses fatos não desqualificam as celebrações feitas pelas pessoas em várias partes do mundo, mas destaca a forma leiga como muitos o fazem.