Para a sociedade brasileira tomar posse de seu destino precisa apropriar-se do conhecimento que apenas uma boa formação intelectual lhe proporciona. Mas, quem está interessado nisso?
A educação em nosso país é conduzida para roteiros cada vez mais delicados. Em pesquisa recente foi apontado que, das crianças que estudam até o 5º ano, apenas 11% aprendem o que vêem nas aulas de Matemática, e quando consideramos apenas escolas públicas, o número despenca para 5,8%. Os índices são alarmantes também quando o foco é Língua Portuguesa. Os números são trágicos e levam instantaneamente a pergunta: Se não estão aprendendo, porque estão sendo promovidas? É claro que a solução não é reprovar tantas crianças, mas se a aprovação não reflete em aprendizagem, então tem algo de contraditório nisso tudo. Vários professores são rigorosamente criticados pelas reprovações que assinala, ainda que sejam 3 alunos de uma turma de 40, enquanto as aprovações em massa jamais são questionadas. O objetivo é aprovar inexplicavelmente mesmo, para engordar as estatísticas e criminosamente moldar essa máscara que é a educação brasileira.
O sistema educacional é omisso, perseguidor, irresponsável e mentiroso. No âmbito nacional, essa afirmação pode parecer extremista, mas não para quem está nos bastidores de uma escola municipal ou estadual e conhece as teias de aranha que permeiam a educação dos jovens brasileiros. Atitudes arcaicas ainda são utilizadas maquiadas por ideias desvirtuadas de uma educação emancipadora e pela cultura de que “o professor de Matemática é um eterno sádico que se delicia com autos índices de reprovação”. Os nomes de Paulo Freire, Vygotsky, Machado são usados de forma profana e tudo acontece com a conivência de pais, professores coordenadores, secretários e os mais altos escalões das autoridades educacionais. Estamos vendo, por exemplo, há bastante tempo a demagogia de que o ENEM agora avalia o real conhecimento dos estudantes. Mas será que as escolas proporcionam aos seus alunos obter esse real conhecimento? As autoridades políticas destinam às escolas recursos suficientes para que estas possam realizar um trabalho adequado? Mudam o sistema de avaliação, mas já se falou em mudar também a estrutura da educação do país? A resposta para todos esses questionamentos é fácil: NÃO! Por que a má remuneração de professores, os recursos materiais/metodológicos precários têm como objetivos manter essa realidade nociva ao desenvolvimento da real democracia e a sociedade amordaçada pela ignorância. Professores precisam estudar muito, passar em concursos abarrotados de concorrentes, dependendo de todo esforço que puderem dedicar pra conseguir um trabalho mesquinho e cansativo; esse é um dos desejos das classes administradoras e opressoras dessa nação, cansar a todos para que não possam atribuir a seus compatriotas uma mentalidade independente de manipulações e mentiras, pois o único concurso que político realiza sem precisar estudar muito é uma eleição, e se o trabalho do professor funciona o “vestibular” deles fica mais difícil e acaba exigindo qualificações que não podem comprovar na “prova de títulos”.
O sistema educacional é omisso, perseguidor, irresponsável e mentiroso. No âmbito nacional, essa afirmação pode parecer extremista, mas não para quem está nos bastidores de uma escola municipal ou estadual e conhece as teias de aranha que permeiam a educação dos jovens brasileiros. Atitudes arcaicas ainda são utilizadas maquiadas por ideias desvirtuadas de uma educação emancipadora e pela cultura de que “o professor de Matemática é um eterno sádico que se delicia com autos índices de reprovação”. Os nomes de Paulo Freire, Vygotsky, Machado são usados de forma profana e tudo acontece com a conivência de pais, professores coordenadores, secretários e os mais altos escalões das autoridades educacionais. Estamos vendo, por exemplo, há bastante tempo a demagogia de que o ENEM agora avalia o real conhecimento dos estudantes. Mas será que as escolas proporcionam aos seus alunos obter esse real conhecimento? As autoridades políticas destinam às escolas recursos suficientes para que estas possam realizar um trabalho adequado? Mudam o sistema de avaliação, mas já se falou em mudar também a estrutura da educação do país? A resposta para todos esses questionamentos é fácil: NÃO! Por que a má remuneração de professores, os recursos materiais/metodológicos precários têm como objetivos manter essa realidade nociva ao desenvolvimento da real democracia e a sociedade amordaçada pela ignorância. Professores precisam estudar muito, passar em concursos abarrotados de concorrentes, dependendo de todo esforço que puderem dedicar pra conseguir um trabalho mesquinho e cansativo; esse é um dos desejos das classes administradoras e opressoras dessa nação, cansar a todos para que não possam atribuir a seus compatriotas uma mentalidade independente de manipulações e mentiras, pois o único concurso que político realiza sem precisar estudar muito é uma eleição, e se o trabalho do professor funciona o “vestibular” deles fica mais difícil e acaba exigindo qualificações que não podem comprovar na “prova de títulos”.
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As Condições de Trabalho do Professor |
Aliado a isso temos uma família que não acompanha ou sequer faz seu papel de transmitir à criança a chamada “educação de berço”. Ao contrário, muitos tentam desqualificar o trabalho das escolas criticando profissionais e cobrando da escola o trabalho que deixam de fazer. Os meios de comunicação por sua vez, desenvolvem apenas o supérfluo e o consumismo desenfreado, estimulando qualquer classe social (inclusive aqueles que não podem consumir) a comprar um telefone, uma tv nova ainda que a sua esteja atendendo as suas necessidades. O pensamento fácil, a música barata que toca nas rádios e muda de destaque a cada semana aliados a programas televisivos de entretenimento fútil servem para apertar o cabresto de uma sociedade que já possui sua grande cota de estúpidos, relaxados e preguiçosos.
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A "Evolução" da Educação Brasileira |

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